Archive for the 'Universitários' Category

07
dez
09

Desafios das juventudes

Pensar em desafios comuns para a juventude do Brasil é algo praticamente impossível devido à variedade de tribos e perfis, que carregam consigo objetivos distintos, gerados por suas próprias culturas e tradições. Tenho buscado do Espírito alguns “insights” sobre os sonhos dele para a juventude. Talvez eu cite algo que tenha a ver com sua vida dentro do seu contexto.

Há pouco tempo um amigo me telefonou: “Cara, hoje eu acordei atrasado para o trabalho, nem tive tempo de comer. Tenho prova a noite na “facul” e vou direto, não vai dar tempo de passar em casa”. É possível ter tempo para Deus e para nutrir uma espiritualidade sadia neste contexto urbano? Se disser para alguns daqueles com quem ando para olharem os lírios do campo, com certeza me dirão: “Que horas eu paro pra ver?”.

Um dos desafios dos jovens é viver nas cidades fazendo com que seu coração ainda permaneça no jardim. Nutrir uma espiritualidade sadia não está relacionado ao peso de uma tradição que te obrigue a ler um capítulo da Bíblia todos os dias e sim ao pertencimento e à pré-disposição em manter um relacionamento com Deus. Quando existe tal consciência, isso pode ser suprido no ônibus a caminho do “trampo”, em casa em frente ao “micro” ou em qualquer outro lugar. Não significa ir ao culto aos domingos, mas resgatar o conceito bíblico de que o culto é em todo tempo e em todo lugar.

A tendência, ao nutrirmos uma espiritualidade sadia em meio a um mundo em que tudo é “fast”, é queremos que tudo na vida se desenrole assim. Afinal, a “food” é “fast” e já não é de hoje que o miojo fica pronto em três minutos, a internet é rápida e a banda é larga. Os relacionamentos se tornaram superficiais. Se alguém vê, já não espera. Já dizia um pastor amigo: “Nada sagrado pode ser ‘fast’”.

Outro “insight” é viver o evangelho encarnacional em meio a uma sociedade competitiva e individualista. Dizer não a nós mesmos para nos tornarmos como Jesus, sendo capazes de aceitar as diferenças do outro e de nos submetermos ao próximo em amor. Abrir mão de si em favor do outro é um desafio que contraria os valores da sociedade pós-moderna.

O maior desafio é entregar completamente a vida em favor do reino de Deus e da missão. Re-significar o antigo conceito de carregar a cruz e lembrar que isso não está relacionado ao fardo de um namorado ou de uma família que chamamos de cruz. É saber que “a missão não faz parte da nossa vida; a missão é a nossa vida”, o que se desdobra em uma entrega total do que temos e do que somos. Eu não tenho uma missão — a missão é que me tem.

Salvação não é simplesmente um lugar para onde vamos quando morrermos. Ela é a total reorientação da vida de um indivíduo e de uma comunidade. Jesus diz: “Esta é a vida eterna: que te conheçam, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (Jo 17.10). Salvação é conhecer a Deus e a partir disso re-significar nossa vida. A salvação em Cristo nos lança ao Pai e nos torna gente como o Filho, capazes de amar e de nos doar ao outro. Ela é capaz de nos salvar de nós mesmos, de nossa ignorância e de nosso egoísmo. Nosso maior desafio ainda é abrirmos mão de nós mesmos por amor a Jesus e a seu evangelho, e a partir disso vivermos uma vida com um significado maior do que o simples acúmulo de bens. Isso é vida eterna hoje.

Rogério Quadra, 27 anos, trabalha com juventude estudantil pela Mocidade Para Cristo e com menores infratores na Fundação Casa (antiga FEBEM).

QUADRA, Rogério. Desafios da Juventude. Disponível em <http://www.ultimato.com.br/?pg=show_artigos&artigo=2412&secMestre=2447&sec=2456&num_edicao=319&palavra=juventude#>. Acesso em 07/12/2009.

30
nov
09

Faculdade tira jovens da Igreja

Maioria dos universitários cristãos desviam

Pesquisa realiazada em 2006 por Steve Herderson, presidente do Instituto Christian Consulting for Colleges and Ministries demonstrou que cerca de 58% dos jovens cristãos nos Estados Unidos se afastaram da Igreja ao ingresar à universidade. A pesquisa foi também aplicada dentro das universidades brasileiras e o resultado foi o mesmo.

Para muitos jovens o primeiro contato com a universidade é conflituoso. Novos contatos, relacionamentos e muitas vezes conflito de idéias. O repórter e humorista Danilo Gentili, do programa CQC, da Rede Bandeirantes de Televisão, de forma sarcástica, sintetizou neste final de semana em entrevista à Contigo, o que acontece nestes ambientes. “Faculdade serve para ir ao bar e fumar maconha, mas nem isso eu fiz” afirmou Gentili, que segundo declarações anteriores, foi criado na Igreja Batista e tinha o sonho de se tornar pastor. O publicitário desistiu do desejo após ser expulso por mau comportamento.

A pesquisa com o título ‘Uma questão de valor versus custo’, mostrou que 58¨% dos jovens cristãos se afastaram da igreja ao ingressar na faculdade, evidenciou o despreparo que muitos deles têm para enfrentar os conflitos da vida acadêmica. “Não podemos pensar em preparar o jovem cristão apenas para resistir à universidade, porque um dia ela terminará, mas prepará-lo para a vida cristã, familiar, profissional e pessoal. Trata-se de um investido não apenas parte da vida do jovem”, declara Helder Cardin, professor no Seminário Palavra da Vida, em Atibaia (SP).

O pesquisador se aprofundou no estudo, lembrou ainda que apesar da distância geográfica o comportamento e questionamento são comuns nos dois países. No caso do Palavra da Vida o curso é ministrado antes do ingresso ao terceiro grau e tem foco no estudo teológico e palavra.

Fonte: Creio – Robson Morai

Disponível em: http://ogalileo.com.br/jovens/verConteudo.php?id=gmUnuYl6gxcluxZvf9jcb15GuHcDT4. Acesso em 30 nov. 2009

28
set
09

Diploma

DiplomaNa semana passada fui buscar o meu diploma de graduação, e isto me inspirou a escrever aqui…

Engraçado que já fiz até um curso de pós graduação e ainda não tinha meu diploma em mãos, pois a faculdade que estudei faz o registro dos diplomas junto ao MEC apenas uma vez por ano, por isso, demorei um ano para adquirir o “papel” que estudei  4 anos para possuir…

Quando a secretária pediu para que eu assinasse o diploma, me deu até um calafrio, de pensar que todas as situações eram contrárias para que eu concluísse um curso superior, mas em todas elas, Deus agiu poderosamente e deu vitória. Ali estava eu, definitivamente tomando posse de mais uma promessa de Deus para mim. Tive que me concentrar bastante para não tremer na hora de assinar, pois estava realmente ansioso.

Sai da sala e fui caminhando pela rua, admirando o papel pelo qual lutei durante tanto tempo, então, me recordei da nova Lei que permite a exercer a profissão de jornalista, sem curso superior, lembrei do meu amigo recém formado em jornalismo, que passou por lutas muito maiores que a minha, para se formar, e acabava de ser desprestigiado pelo nosso governo, com essa punhalada pelas costas. Questionei o valor do papel que estava em minhas mãos… Imaginei se ocorresse o mesmo com a profissão de administrador (e já hipóteses sendo levantadas…), pensei no tempo por um instante e percebi que já havia se passado um ano que terminei o curso, já fiz um curso de pós-graduação e conclui que o papel que estava em minhas mãos perderia o valor mais cedo ou mais tarde e ele não me dava garantia alguma.

Fiquei apreensivo, um pouco confuso, e em certo tempo, me recordei de uma passagem, que é mais verdadeira que os meus 4 anos de curso e até mesmo do papel que segurava nas mãos:

“Quando vocês ouviram e creram na palavra da verdade, o evangelho que os salvou, vocês foram selados em Cristo, com o Espírito Santo da promessa, que é a garantia da nossa herança até a redenção daqueles que pertencem a Deus, para o louvor da sua glória.” Efésios 1:13

Eu tenho um selo que me garante uma herança, independente das situações que possam me cercar aqui na terra. Essa é minha verdadeira garantia. O selo do Espírito em mim é meu verdadeiro diploma. Jesus intercede por mim, e se Ele é por mim, quem será contra mim?

É necessário um exercício constante para retirar os olhos das coisas deste mundo, precisamos estar sempre conectados com a verdade do céu para nós, mantendo nossa mente repleta das coisas que vêm do alto. Essas coisas são mais reais do que as coisas que pegamos, sentimos e possuímos… Deus é maior!

01
ago
08

Intervalo com Deus – Parte V

Bons momentos eu pude viver ali neste período!

 

Agradeço a Deus por cada vida que passou por ali e creio que a semente foi plantada!

 

Ao terminar este semestre, fiquei um pouco triste por não ter me envolvido no clubinho desde que entrei na faculdade.

 

Lembro-me que momentos antes da última reunião passei um tempo em oração e agradeci a Deus por tudo o que Ele me proporcionou neste período ali. Além disso, pedi a Ele que me desse a oportunidade de ouvir dos testemunhos das coisas que começaram ali, pois estou certo que muitas sementes floresceram. Neste mesmo dia, pude ouvir algo e ter a certeza de que o que fiz ali não foi em vão.

 

Nas últimas reuniões estávamos sorteando alguns brindes, como CD’s, livros, DVD’s, etc. e nessa reunião, um rapaz chegou bem no finalzinho (acredito até que ele ouviu apenas a oração que sempre fazemos ao final) em seguida realizamos o sorteio, onde ele foi o sorteado. Depois que eu conversei com algumas pessoas que me procuraram, ele chegou até mim e disse que não era evangélico, mas que sempre me observava distribuindo as balas nos dias das reuniões e que me admirava por abraçar esta causa e fazer a diferença, com uma atitude tão simples, como falar de  Deus para as pessoas. Ele inclusive me ofereceu dinheiro pelo CD que ele havia ganhado e também para ajudar a custear nossas despesas, claro que não aceitei o dinheiro e disse a Ele, que o Cd era um presente de Deus para ele. Fiquei muito feliz pelo que Deus estava me falando através dele. Glória a Deus! Tive a oportunidade de conversar um pouco mais com ele e explicar que com Jesus podemos fazer toda diferença.

 

Espero ardentemente que este CD faça toda diferença na vida dele!

 

Eu também passei por intensas transformações durante este período. Pela necessidade, deixei de me esconder atrás das pessoas e fui a frente, falar de Jesus as pessoas (o que não faria de forma alguma antes do clubinho). Aprendi a conviver com nossas diferenças e fui impelido a amar as pessoas como elas são. Meu caráter foi intensamente confrontado e moldado pelo Senhor.

 

Obrigado Jesus!

 

Seja exaltado não só ali no Promove, mas em todas as universidades e até os confins da Terra!

 

Abraços.

 

FINAL

25
jul
08

Intervalo com Deus – Parte IV

É… mas nem tudo são flores…

 

Deus em seu infinito poder nos permitiu viver algumas situações que me fizeram crescer muito. Sou eternamente grato a Ele por isso também.

 

Logo quando comecei a me reunir com o pessoal, chamei outras 2 pessoas da minha sala que também eram evangélicos para se juntar ao grupo. Eles foram prontamente em 1 ou 2 reuniões, mas depois não queriam saber mais. Diziam que precisavam estudar… (Lembro de um dos pastores da minha igreja que dizia: ‘Vocês estão na faculdade para ganhar almas! Ali é um campo missionário e o diploma que vocês receberam no final do curso é apenas um brinde!’)

 

Como já escrevi, no fim do semestre que comecei a me reunir com grupo, algo começou a nos desmotivar e passamos por um período muito complicado. Com o início do semestre e a chegada de novas pessoas, o ânimo foi mudando e com o auxílio do Senhor subimos mais um degrau em nossa caminhada.

 

Tivemos também muitos desacertos em relação ao formato de nossas reuniões. Tentávamos ao máximo evitar expor alguma coisa relacionada a doutrinas, e certos assuntos que poderiam nos causar problemas, mas de fato tivemos alguns problemas relacionados a isso. Neste período, sentimos muito a falta de alguém que fosse formalmente um líder no grupo, pois tínhamos o ideal de crescermos juntos como grupo, um apoiando o outro. Caso tivéssemos um líder seria muito mais fácil esclarecer as situações, chamando os envolvidos para conversar, mas sem este líder formal, não podíamos fazer isso, pois as pessoas achariam que estaríamos nos sobrepondo a elas e poderia causar muita confusão. O máximo que fazíamos era tentar conversar de maneira mais informal, mas quase não víamos um resultado.

 

Certa vez, resolvemos distribuir panfletos evangelísticos e para seguirmos as regras

 

Nós sempre quisemos planejar nossas reuniões mais sistematicamente, para que pudéssemos executar um trabalho melhor, apesar de nos reunirmos sempre nos intervalos dos outros dias para discutirmos alguns aspectos da reunião, mas este tempo era muito pequeno e corrido. Certa vez, após muitas tentativas, conseguimos nos reunir nas férias e fizemos uma programação para todo o semestre. Fiquei muito feliz e me sentia mais seguro com esta programação em mãos. Mas acredito que Deus quis me mostrar que minha segurança deveria ser Ele e não uma programação. Nesta época éramos cerca de 6 pessoas, pois algumas já haviam passado no vestibular e saíram do grupo (Glória a Deus por isso também!!!), para minha surpresa, ao iniciar o semestre, 4 pessoas sumiram e não se reuniram mais conosco, desmanchando toda a programação que tínhamos feito. Neste momento pensei que o clubinho fosse acabar… Foi um abalo muito grande, tendo em vista que até mesmo o número de pessoas que iam as reuniões caíram drasticamente.

 

Neste período, eu e o outro amigo que permaneceu firme continuamos ali e me vi obrigado a assumir de fato a reunião, inclusive falando e cantando (que desastre!! Pelo menos Deus é longânimo! Rsrsrsr!!!), o que evitei durante muito tempo e enquanto eu pude, por ser muito tímido. Nós dois começamos a orar e questionar a Deus o que estava acontecendo. Perguntava até mesmo se era a vontade dEle que o clubinho acabasse, o que nunca tinha cogitado até este momento. Estava muito desanimado neste período, mas não deixei de ser cuidado pelo Senhor, tendo em vista que Ele colocou muitas pessoas ao meu lado que me davam forças, sem perceber.

 

Lembro que certa vez uma das meninas que organizavam o clubinho na parte da manhã, lá na faculdade também foi nos visitar e conversou muito comigo, inclusive orou pedindo a Deus que me revestisse de forças e que retirasse todo desânimo, mesmo sem saber de nada. Nossa… realmente Deus se importa com os seus!

 

Deus faz cada coisa… Já estava a ponto de desistir e largar tudo, até que no início de uma das nossa reuniões apenas 3 pessoas estavam presentes e as chamei para orar por um período, e estava decidido a falar com elas após a oração, que não nos reuniríamos mais. Demos nossas mãos formando um circulo, e pedi a uma das pessoas presentes que orasse, quando ela acabou de orar e eu abri os olhos o círculo estava enorme, ocupando praticamente todo o espaço em que nos reuníamos, pois diversas pessoas haviam se aproximado e estavam ali buscando um pouquinho de Deus. Ao final, o meu amigo me ajudava a organizar me disse: ‘Acho que Deus te pegou de surpresa, né?!’. Realmente fui surpreendido. Deixei de lado a idéia de parar, pois para mim este foi um enorme sinal de Deus confirmando que a obra é dEle. Claramente o Espírito Santo me trouxe a memória o relato do diretor do cursinho sobre a história dos clubinhos ali. Por mais de 20 anos initerruptos, acontecia o clubinho. Ele está no controle! Aleluia!!!

 

Hoje, quando analiso estes acontecimentos, percebo a fidelidade do Senhor em cada detalhe. Ele sempre esteve do nosso lado e até nos momentos em que as circunstâncias pareciam querer me engolir, percebo que lá estava Deus forjando meu caráter e me preparando para os lugares que ele tem me colocado hoje.

 

Obrigado Jesus!

 

CONTINUA…

18
jul
08

Intervalo com Deus – Parte III

Ah… Quantas bênçãos pudemos experimentar ali no Intervalo! Incrível como em 10 minutos Deus pode fazer tanta coisa!

Recordo que certa vez um garoto veio pela primeira vez em nossa reunião e ao final, nos procurou e contou como chegou até ali. Ele disse que não era de Belo Horizonte, e estava na cidade estudando e morava em um apartamento ao lado da faculdade. Nesta época ele não estava freqüentando igreja alguma, apesar de ser de uma família evangélica. Ao chegar na cidade, ele disse que orou a Deus dizendo que Ele deveria encontrá-lo em Belo Horizonte. E em uma 5ª feira, ele nos escutou cantando e percebeu que algo diferente estava acontecendo no prédio da faculdade. Na 5º feira seguinte, ele percebeu a mesma coisa. E na outra 5ª feira ele percebeu que Deus o havia “encontrado” e quis muito participar da reunião e foi até a faculdade. Ao chegar na portaria, obviamente, o porteiro não permitiu que ele entrasse, foi quando esperou uma turma de pessoas e entrou misturado a elas sem que o porteiro percebesse (Glória a Deus!!! Hehehe!).

 

Deus realmente o encontrou!! Não há dúvidas!! Ele é um Deus de perto, que se importa conosco! Aleluia!! Desde então, conversamos com o porteiro, que neste período estava desviado (Senhor, trás ele de volta a Ti!!), que permitiu que ele entrasse no prédio sempre no dia da reunião e que saísse logo em seguida. Deus é bom demais!!!

 

O próprio porteiro, é um testemunho do que Deus fez através do Intervalo com Deus. Ele estava desviado, e pôde muitas vezes ouvir a palavra do Senhor. Ao final do último semestre, já estava freqüentando a igreja de vez em quando (Glória a Deus!). Sei que ele ainda não está completamente firme, mas creio que Aquele que começou a boa obra, certamente irá completá-la (Fp 1:6)!!

 

Tinha uma outra funcionária também, que não era cristã, mas sempre que a entregávamos uma bala com um versículo, igual a que distribuíamos na portaria da faculdade para divulgar as reuniões, nos elogiava e dizia que gostava muito de ler as coisas que escrevíamos. Glória a Deus por sua palavra libertadora!! Creio também que uma semente foi plantada no coração desta senhora, afinal a Palavra do Senhor nunca volta vazia (Is 55:11).

 

Aliás, estas balas fizeram muitas histórias…

 

Era notável que as pessoas se sentiam atraídas quando distribuíamos as balas. Foi uma estratégia eficaz na divulgação das reuniões, afinal, quem não gosta de ganhar alguma coisa (mesmo que seja uma bala, né?! Srsrs!). Muitas pessoas já vieram até nós, informando que os versículos que colocamos era uma resposta de Deus para suas vidas. Ganhamos a simpatia de muitas pessoas simplesmente por causa de uma bala! Sempre entregávamos uma bala a todos os funcionárias da faculdade que encontrávamos, pois queríamos que eles também fossem tocados.Certa vez, uma faxineira que estudava em outra escola, após trabalhar lá na faculdade, nos disse que um de seus professores perguntou se ninguém havia uma bala para dar a ele. Ela espontaneamente disse que sim, “inclusive com versículo”, completou ela. Veja onde nossas humildes balas foram parar…

 

Tem também um manobrista do estacionamento que fica ao lado do prédio da faculdade que um dos integrantes do grupo o evangelizou e se tornou amigo da galera. Foi simplesmente emocionante o dia que ele decidiu ir a igreja e na hora do apelo depois de um culto sobre evangelismo de mulçumanos ele foi a frente confessando o Senhor Jesus como único e suficiente Salvador. Ele mora com um mulher que também foi a igreja neste dia e se decidiu por Jesus. Por não serem casados, eles não poderiam ser batizados. Esta situação durou muito tempo, mas continuamos orando e crendo que o Senhor dissiparia toda treva. Outro dia encontrei com ele e me disse que em pouco tempo ele casaria e que em seguida batizaria. Glória a Deus!!!!!!!

 

Ás vezes nos vinha uma dúvida de que apenas os já evangélicos vinham em nossas reuniões, tendo em vista que muitos já sabiam cantar as músicas, que muitos oravam concordando com as nossas orações, que demonstravam um jeito meio de crente. Nem orávamos em relação a isso, era apenas um questionando mesmo, tendo em vista que queríamos levaar os perdidos aos pés de Jesus. Mas sempre que isso acontecia, como uma das integrantes observou, sabíamos de alguém que não era cristão e que freqüentava a reunião. Glória a Deus!

 

Sou eternamente grato a Deus por tudo isso.

 

Obrigado Jesus, por me permitir viver estes fatos e presenciar seu grande poder!!!

 

CONTINUA…

11
jul
08

Intervalo com Deus – Parte II

 

Permanecemos durante 1 semestre inteiro apenas orando, e começamos a questionar os nossos objetivos e resultados até este momento. Neste período, algumas pessoas começaram a desanimar e foram se afastando do grupo, que com o passar do tempo foi perdendo forças, até entrarmos de férias.

 

Durante as férias, coloquei meus propósitos e esta situação perante o Senhor. Fiquei muito impressionado com a transformação que ocorreu com o grupo, tendo em vista que eles começaram extremamente dispostos e esfriaram completamente. O que aconteceu, até hoje não faço a mínima idéia, contudo, o Senhor tem propósitos com este grupo ali na faculdade, e isto é fato!

 

Logo no início do semestre seguinte, fui apresentado a uma jovem que desejava realizar algum trabalho semelhante ao que já tínhamos iniciado, e como ela estudava na mesma faculdade que nós, a convidei para entrar no grupo. Percebi que ela trouxe um ânimo novo para a turma, que a esta altura, já estava bem menor que no início. Aos poucos, através de muita oração foi surgindo uma “baita” fome de falar de Jesus para as pessoas, e desejávamos muito que as reuniões começassem a encher logo. Percebi que tinha que aproveitar este momento, e mesmo sem muito planejamento, começamos a divulgar nossas reuniões através de cartazes e distribuição de balas com um pequeno panfleto, contendo um dia e horário da reunião.

 

Não posso deixar de registrar a questão dos cartazes, onde um de nossos integrantes conversou com o seu pastor que nos abençoou, permitindo que ele usasse o dinheiro de seu dízimo na confecção dos cartazes e também de cartões de visita. Ficou um excelente trabalho! Muito bom mesmo!

 

Neste período, também tivemos a oportunidade de conversar com o grupo Intervalo com Deus da Newton Paiva que já estava muito bem estruturado. Com a permissão deles, passamos a utilizar o mesmo nome e logomarca criados por eles. Conversamos também com a direção do pré-vestibular que funcionava no mesmo prédio que a faculdade, e para nossa surpresa, o diretor é evangélico e nos deu um suuuuuuuper auxílio. Apoiou-nos incondicionalmente. Sou muito grato pelo auxílio que este pessoal nos concedeu. Eles fizeram grande diferença em nossa vida.

 

A nossa primeira reunião foi um sucesso! Cerca de 50 pessoas estavam presentes e pudemos compartilhar 10 minutos de muita presença do Senhor. Cantamos, e a nosso convite, o diretor do cursinho conversou um pouco sobre a bíblia e sobre a história deste tipo de clubinho evangelístico ali. Foi neste dia que descobri que por mais de 26 anos sempre acontece reuniões como esta ali. Glória a Deus!!

 

Neste momento, percebi que Deus estava à frente desta obra, e que era a vontade dele que estas reuniões ocorressem. Imagine em um cursinho, onde a rotatividade de pessoas ocorre de 6 em 6 meses, sempre ter um grupo de evangelismo. Só Deus mesmo pode manter isso! Percebi também como foi importante o período de oração que passamos juntos no semestre anterior. Certamente serviu de alicerce para nós.

 

Com o passar do tempo, fomos nos acertando e aprendemos muito a lidar com diversas situações, como por exemplo, as divergências doutrinárias, tendo em vista que somos de denominações diferentes. Ao mesmo tempo, foi uma excelente oportunidade de crescermos e aprendermos juntos.

 

Lembro que queríamos muito alguém que tocasse violão para conduzir os momentos de louvor. Mas ninguém do grupo sabia tocar. Oramos durante um período para que Deus enviasse alguém que soubesse tocar. Para nossa surpresa na primeira reunião (que não teve violão), fomos procurados por uma jovem que se disponibilizou a entrar no grupo e a tocar violão. Foi “de Deus” demais! Como é bom experimentar a fidelidade do Senhor! Inclusive, esta jovem, foi a mais dedicada durante o período que esteve conosco. Glória a Deus por ela!

 

CONTINUA…

04
jul
08

Intervalo com Deus – Parte I

Lembro-me claramente da ansiedade que tinha há 3 anos atrás em participar de uma célula* em minha igreja, mas não tinha nenhuma direção de qual grupo entrar, até que meu irmão comentou sobre uma célula específica para universitários. Fui corajosamente (até hoje não sei como tive coragem para isso!) visitar esta célula, e logo percebi as peculiaridades que o grupo possuía.

 

Poucos meses depois, a célula entrou de férias e aproveitei a oportunidade para ir ao Encontro**, e ao sair deste retiro, estava com muita vontade de fazer algo no sentido de evangelização. Então, me lembrei de uma das atividades das células universitárias, que são os clubinhos, cujo objetivo é evangelizar no campus universitários.

 

Comecei a orar a respeito disso e organizar algumas coisas para iniciar as reuniões no clubinho, mas percebi que muitas lutas vieram junto também, e que claramente, eram ataques do inferno. Concluí que não conseguiria fazer nada sozinho. Pedia a Deus que enviasse pessoas que tivessem o mesmo objetivo e que me auxiliassem nesta obra. Foi então, em uma das aulas da Escola de Líderes***, duas pessoas no momento de apresentação disseram que estavam começando um trabalho evangelístico na faculdade em que estudavam. Tive a oportunidade de compartilhar com eles o meu desejo que era muito semelhante ao deles, e também convidá-los para as reuniões das células universitárias.

 

Para minha surpresa, na semana seguinte indo para a faculdade, encontrei com uma dessas pessoas que havia conversado na Escola de Líderes entrando na mesma faculdade que estudava. Simplesmente não conseguia acreditar! Via claramente a resposta da minha oração!

 

Conversei com ele e marcamos de conversar mais no intervalo, onde fui apresentado ao restante da turma que eram de aproximadamente 6 pessoas. Ao conhecê-los fiquei até um pouco intimidado pela imensa vontade que eles tinham de iniciar este trabalho. Percebia em cada um, o imenso desejo que possuíam de falar de Jesus para as pessoas, além do grande conhecimento bíblico que possuíam.

 

A partir daí, começamos a orar e buscar a Deus juntos (algo completamente novo para mim!), em prol das nossas atividades.

 

Continua…

 

* Uma célula é um grupo constituído de cinco a quinze pessoas, reunindo-se semanalmente para aprender como tornar-se uma família, adorar o Senhor, edificar a vida espiritual uns dos outros, orar uns pelos outros e levar pessoas ao Evangelho. (Fonte: http://www.lagoinha.com)

 

** O Encontro é um retiro espiritual, é uma saída para estar a sós com Deus; é algo tremendo na vida de qualquer pessoa que o experimenta, deixando-se ser movido pelo Espírito de Deus. (Fonte: http://www.lagoinha.com)

 

*** A Escola de Líderes é um curso que deve ser feito após o Encontro com o objetivo de crescer espiritualmente, além de se prepararem para a liderar uma célula*.

27
jun
08

Testemunho I

Na última terça-feira (24/06) tive o meu último dia de aula na faculdade!

Glória a Deus por isso!

 

Mas quero registrar aqui algumas experiências que passei durante estes 4 anos ali.

 

Começo com a minha entrada na faculdade onde pude experimentar a fidelidade e cuidado de Deus para comigo. Nesta época, estava afastado de Deus, pois me deixei levar pelas circunstâncias, então fiz uma “prova” com Ele, e pedi que entrasse na faculdade, tendo em vista que já havia prestado vestibular algumas vezes, mas sem sucesso. Após este pedido, fiz inscrição para o vestibular, mas sem esperar que passaria. Não estudei para a prova, mas para a minha alegria, passei em 4º lugar, conquistando uma bolsa de 90%, o que me daria condições de pagar a mensalidade, tendo em vista que a faculdade é particular e nem eu, nem minha família teria condições de pagar as mensalidades integrais.

 

Durante o curso, pude ver uma de minhas orações respondidas, pois não fui um bom aluno até o 3º ano do ensino médio, e sempre pegava recuperação, chegando até mesmo a repetir de ano uma vez. Mas durante o ensino médio, recordo de sempre pedir a ele que me transformasse e me fizesse gostar de estudar e também me desse facilidade para entender as matérias. E foi ali na faculdade que pude viver a resposta desta oração. Hoje eu realmente gosto muito de estudar. Minhas notas, nestes 4 anos foram uma das melhores da sala, chegando sempre próximo a média de 90 pontos (Toda Honra, Glória e Louvor a Deus!!!!). Realmente sou um testemunho de transformação, apenas um exemplo do que Ele pode fazer por nós!

 

Com o passar do tempo, fui me envolvendo com as atividades normais de um universitário, até conhecer um ministério em minha igreja local que trabalhava apenas com universitários. Pude conhecer melhor o trabalho que eles desenvolviam, incluindo a formação de clubinhos de evangelismo nas faculdades, o que me motivou intensamente a abrir um na minha própria faculdade.

 

Minhas maiores experiências ali, certamente foram nos 2 anos e meio em que participei ativamente do nosso clubinho “Intervalo com Deus”. Tenho excelentes lembranças dos nossos encontros que nos proporcionaram experiências marcantes, até a última reunião. Nas próximas semanas, vou escrever um pouco do que vivi ali no “Intervalo com Deus”, para que estes momentos fiquem registrados.

 

Quero agradecer ao Senhor, pelo tanto que ele fez por mim enquanto estive ali na faculdade; pela proteção; cuidado; pelo conhecimento; capacitação; por estar sempre ao meu lado. Quero agradecê-lo pela oportunidade de proclamar o Nome dele ali; pela oportunidade de estudar e me desenvolver; por cada um dos meus colegas e amigos de classe, que também ouviram sobre Ele; por cada um dos meus professores que se dispuseram a compartilhar seus conhecimentos; pelas provas e provações que certamente me aperfeiçoaram.

 

Obrigado Jesus!

 

Eu te amo, não apenas pelo que o Senhor fez durante estes 4 anos, mas principalmente pelo que o Senhor é!

 

Para que todos vejam, e saibam, e considerem, e juntamente entendam que a mão do SENHOR fez isto…” Is 41:20

 

Abraços

07
mar
08

Como o Futebol Explica o Mundo

futebol.png

logo.PNGAo iniciar a leitura do livro, pensei que se tratava de uma grande análise da enorme influência que o futebol exerce sobre todas as áreas da sociedade, no decorrer da leitura, esta expectativa se confirmou e acredito que teremos muito a descobrir com a história do futebol que se confunde com a história da sociedade, assim como a evolução sociológica da humanidade. Não sei ao certo se o futebol seria o reflexo da sociedade ou se este seria a causa/razão de certos aspectos sociais.

No capítulo inicial, quando Franklin Foer descreve as artimanhas das torcidas fanáticas que fazem do futebol um paraíso particular para exercer suas práticas gângsteres, me deparei com situações muito próximas das vividas aqui mesmo no Brasil na década de 90 (guardadas as devidas proporções), onde constantemente líamos notícias a respeito de violência entre torcidas organizadas, como por exemplo, o acontecimento intitulado de “Batalha Campal do Pacaembú” ocorrido em 20 de agosto de 1995 onde palmeirenses e são-paulinos se enfrentaram causando saldo de 110 feridos e a morte de um torcedor.

No decorrer da leitura, nos deparamos ainda com católicos e protestantes irlandeses se enfrentando na Escócia, desvirtuando por completo os princípios cristãos, ao qual estes times diziam ser representantes. Neste ponto, ficou muito clara que a intenção dos torcedores é apenas ter um motivo para realizar as suas práticas preferidas, sem ter o mínimo de critério, como provado pelo fato do time Rangers ser um representante protestante e tempos depois se tornar um representante católico. Podemos comparar este ponto com as “Cruzadas” que ocorreram entre os séculos XI e XIII, onde, fanáticos religiosos usavam a religião como motivo para alcançar suas vitórias políticas, através de guerras.

Finalmente, temos relatos da relação do futebol com o judaísmo o que nos demonstra que o esporte pode representar a potência de um povo, como é o caso de Cuba com grandes atletas que carregam não só a bandeira de seu país, como também a ideologia do comunismo. No caso dos judeus, a história foi abruptamente interrompida por Hitler.

Ao iniciar a leitura do quarto capítulo da obra de Franklin Foer, nos deparamos com uma outra face do hooliganismo, intitulando pelo autor de “sentimentalismo”. Acredito que esse seja a raiz do mal não só deste tipo de comportamento no futebol, mas também em outras esferas sociais, como por exemplo, guerras religiosas, o ceticismo e certos estudiosos, entre outros, que encaram sua fonte de atuação, com tamanha “paixão”, que acaba impedindo a compreensão do verdadeiro sentido que esta fonte se propõe, bem como os princípios das fontes contrárias a estes princípios.

Já no quinto capítulo do livro, nos deparamos com o relato da situação e história do futebol nacional, que apesar de seu considerável desempenho em campo, sofre com o que ocorre em sua administração, com a atuação de cartolas e da corrupção exacerbada que envolve enormes fontes de renda do país. A comparação da história do Pelé com a história que o Brasil atravessava é de bem pertinente, conforme demonstra os fatos narrados.

Sobre o racismo, que parecia ser um ato não praticado em um esporte tão popular futebol, percebemos que infelizmente ele é real. Ao lermos a saga de Edward (a grande promessa do futebol nigeriano), em sua temporada na Ucrânia, mas com fortes ambições de se tornar estrela do futebol ocidental, vemos que o racismo pode ser tão forte e presente até mesmo nos dias atuais. Neste capítulo do livro, podemos nos atentar ainda sobre as dificuldades e desafios que os jogadores enfrentam ao sair de seus países de origem, tendo que se adaptar com uma cultura completamente distinta da sua, novas maneiras de jogar o esporte, além das diferenças climáticas, que podem ser gritantes, como no caso da Nigéria e Ucrânia.

Na reta final da obra de Foer, nos deparamos com corajosos e impressionantes relatos sobre a  classe dominante do “negócio” futebol. Saindo das fronteiras brasileiras, vemos o mesmo poderio de oligarca; como denominado pelo próprio autor; atuando no futebol. Assim como no Brasil, o esporte se torna o brinquedo de poucos e o delírio de muitos, com tamanha força, capaz de seduzir até mesmo o autor, que ao participar de uma festa de comemoração de um título, se viu completamente encantado com o grande Milan. Na minha opinião, tudo estrategicamente preparado por Berlusconi & Cia.

Não muito distante, está o Barcelona, que simboliza a mais pura nacionalidade Catalã, através de um poder paralelo, capaz de muito em seus efeitos. Em disputa contra o Real Madrid, vemos o envolvimento da política espanhola, em favor do Real o que torna o clássico completamente alheio ao brilhantismo do esporte, por suas infindáveis corrupções nos mais diversos setores.

No nono capítulo, lemos a grande força do futebol até mesmo no Oriente Médio, levando mulheres desrespeitarem as rígidas Leis locais e unir-se aos homens em um único objetivo: ver sua nação jogando uma Copa do Mundo, além de saborear o ocidente pelas transmissões de jogos pela TV, onde é possível ter contato com anúncios ao redor do gramado de produtos ocidentais. Grande é o poder do futebol, capaz até mesmo de transcender a cultura de um povo.

No último capítulo, Foer relata seu contato com o Futebol, símbolo de um novo tempo nos Estados Unidos no passado, mas que ainda hoje enfrenta grande oposição de parte da população e também de outros esportes tipicamente americanos, como por exemplo o futebol americano,  o beisebol, o basquete e outros, que culmina no baixo desempenho da liga local e consequentemente da seleção americana.

Inexplicavelmente, o futebol explica o mundo. Um esporte coletivo e popular como este é capaz de coisas inacreditáveis.

Leitura indispensável para os amantes deste esporte nacional, e muito interessante para os profissionais envolvidos com esporte em qualquer nível. Apesar de ser um pouco maçante no início, a leitura vale a pena.

Abraços

01
fev
08

Pode Falar Senhor… Estou Ouvindo

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logo.PNG“Talvez não haja força mais subestimada que a fabulosa energia da juventude, que o entusiasmo contagiante de milhares de jovens desejos de construir um mundo melhor.

Loren Cunningham era pouco mais que um adolescente quando teve um sonho: ondas de jovens atravessavam continentes, anunciando as Boas-Novas. Eu desafio tremendo! Um Sonho assim poderia provir de Deus?

Do sonho nasceu a JOCUM – Jovens com Uma Missão – uma organização dinâmica, que mobiliza e envia jovens em todos os continentes.” *

No meu aniversário do ano passado, tive o privilégio de receber da minha mãe este livro de presente. Minha mãe já sabe que eu gosto muito de ler e também gostaria, de certa forma, “persuadir” meu conceitos sobre as profecias e profetas (o que já foi, e inda é, motivo de muita discussão entre eu e ela, pelas diferentes opiniões a respeito.), mas ela caiu no grave risco de dar um livro, sem lê-lo antes, motivada apenas pelo título. Logo nas primeiras páginas, o autor declara opiniões bem semelhantes as minhas, para desespero da minha mãe. Srsrsrs!

Apesar disso, pude ver o carinho do Senhor comigo, uma vez que todo o livro trouxe muitas explicações e relatos encorajadores para minha atual fase de vida.

É simplesmente tremendo o testemunho de Loren e sua esposa na construção deste grande ministério como é a JOCUM. Mesmo antes, já admirava o trabalho desta organização, agora já estou muito mais interessado! Glória a Deus pela vida destes guerreiros da fé!

O que muito me admira e o que também é comum aos demais líderes, personalidades e ministérios, é a humanidade deles. Não só de acertos vivem estas pessoas e organizações. Neste livro podemos ver relatos das diversas bênçãos que todos os envolvidos neste ministério receberam, mas também podemos ver que durante o percurso eles cometeram erros e nos dão a oportunidade de aprender com estas situações, uma vez que estão descritas no livro.

Gostaria de chamar atenção para algumas partes, que falam muito comigo, principalmente nestes dias.

Após retornar de uma viagem ao mundo, sem destino certo, apenas para conhecer a situação das mais diversas regiões do mundo, Loren, relata que foi até uma lanchonete com 2 amigos (Dallas e Larry) e lá fé a seguinte observação: “Dei uma olhada pelo salão, para as outras divisórias tão aconchegantes, onde as pessoas saboreavam seus hambúrgueres com batatas fritas. Dallas e Larry não notaram que eu havia silenciado. Parecia que todas as pessoas ali achavam-se envoltas por uma imensa bolha de isolamento – rindo, divertido-se, enquanto lá fora estavam milhares de indivíduos de mãos estendidas, como pedintes. Era demais para mim” (p. 46*). Acredito que em nossos dias e bem perto de nós a situação ainda não mudou! 

Às vezes, converso com algumas pessoas, principalmente cristãos envolvidos com a igreja, e me choco com a falta de interesse deles pelas pessoas. Parece realmente que estão em uma bolha! Lembro-me que certa vez, conversando com uma colega cristã, ela me expôs uma situação para aconselhá-la, o que sugeri, foi que ela aproveitasse a situação que estava passando para falar de Jesus, evangelizar, ela levou um grande susto, como se o que eu estivesse dizendo fosse um grande absurdo. As pessoas estão completamente voltadas para si! Querem respostas para suas necessidades e não se interessam com os outros. Nunca tive a oportunidade de viajar em missões como o Loren, mas o que está ao meu alcance faço: oro pelos missionários, ajudo com ofertas, oro por um determinado país, procuro evangelizar as pessoas que estão próximas, afinal, isso é um mandamento (Mc16:15).

Mais a frente no livro, Loren relata: “Nós os crentes, precisamos fazer o que Cristo fez, e ajudar as pessoas naquilo que elas sentem que estão sofrendo. Na maioria das vezes, não assumimos esta atitude, que é também uma expressão de Deus para com os homens” (p. 80*). Neste trecho, Loren relata que estava no Havaí e que um furacão tinha passado pela localidade em que estavam e que diversas pessoas estavam passando por situações muito complicada, neste momento então ele percebeu que o evangelho de Cristo não se resume apenas em palavras, mas também em ações. É possível levarmos Jesus até as pessoas, através de ações e não apenas por meio de pregações. Existem determinadas situações em que as pessoas precisam mesmo é de um atitude, um auxílio e não de palavras e explicações sobre um assunto que aparentemente não resolverá o problema imediato que está enfrentando.

Vejo que é somente o Senhor, e um relacionamento  pessoal com Ele, que nos ajudará a nos atentar para os desejos  do seu coração. Devemos procurar ouvi-lo e não somente despejar uma lista de pedidos em nossas orações.

Ajuda-nos Senhor!

Abraços

Viste: www.jocum.org.br 

* CUNNINGHAM, Loren; ROGERS, Janice. Pode Falar Senhor… Estou Ouvindo. Tradução de Myrian Talitha Lins. Belo Horizonte: Betânia, 1985. 204 p. Título Original: Is That Really You, God?

14
dez
07

Tropa de Elite

tropa-de-elite.png

logo.PNGTropa de Elite é o filme nacional mais comentado dos últimos tempos. A história relata a realidade de um mundo caótico, onde não sabemos ao certo a diferença entre polícia e bandido, e nos deparamos com cidadãos cheios de conhecimento e oportunidades, cooperando com o poder paralelo, para logo em seguida, ser vítima deles.

Hoje, em todos os lugares que andamos, somos abordados por frases extraídas do filme, como por exemplo: – Pede pra sair!!

– Olha o saco!!

– Minha farda é preta, parceiro!!

– O sr. é um fanfarrão!!

Você é o novo xerife!!!

Entre outras 

O filme, apesar recheado de cenas violentas, é de boa qualidade e com história atraente, mas acredito que o fator que eleva sua popularidade, não é apenas isto, mas sim o grande número de cópias piratas que eram vendidas pelas ruas meses antes de sua estréia no cinema, sem contar as que já estavam disponíveis na internet, claro!

Não consigo compreender muito bem a logística da pirataria, mas existem fatos intrigantes em relação as versões piratas deste filme. Normalmente, um filme estréia no exterior, e logo alguém entra com uma câmera nas salas de cinemas, grava todo o filme e em seguida coloca o arquivo para circular na internet, e como uma verdadeira praga, em instantes milhares de pessoas tem acesso ao vídeo, que pode ser facilmente legendado, por programas gratuitos disponíveis na própria internet facilitando ainda mais sua proliferação. Até este ponto dá para entender, porque até então, nunca ouvi falar de um filme que tenha chegado a internet em versões piratas, antes de estrear nos cinemas. Agora o que será que aconteceu com o Tropa de Elite?

Se o filme é nacional e ainda não tinha estreado, como ele chegou primeiro nos camelôs e na rede? Será que os produtores do filme usaram uma estratégia de “marketing de emboscada” (Marketing de emboscada é uma estratégia que consiste em tirar proveito publicitário invadindo um evento ou espaço de um veículo de comunicação sem amparo contratual com os detentores do direito)? Mas eles seriam os mais prejudicados… Não dá para entender, não é mesmo?!

Em Jeremias 22:13 lemos a seguinte passagem: “Ai daquele que edifica a sua casa com injustiça, e os seus aposentos sem direito, que se serve do serviço do seu próximo sem remunerá-lo, e não lhe dá o salário do seu trabalho.” Aqui, lemos claramente uma advertência, para não utilizarmos da opressão do próximo para interesses pessoais. Isso inclui não apenas os ganhos financeiros, mas também todas as áreas de nossas vidas, desta forma, não só quem comercializou, mas também quem só assistiu a versão pirata do filme foi injusto com os donos dos direitos autorais do filme, que deixaram de ganhar o que era devido nas exibições do cinema.

Do versículo 20 ao 26, do capítulo 20 do evangelho de Lucas, lemos a seguinte passagem:

“E, observando-o, mandaram espias, que se fingissem justos, para o apanharem nalguma palavra, e o entregarem à jurisdição e poder do presidente. E perguntaram-lhe, dizendo: Mestre, nós sabemos que falas e ensinas bem e retamente, e que não consideras a aparência da pessoa, mas ensinas com verdade o caminho de Deus. É-nos lícito dar tributo a César ou não? E, entendendo ele a sua astúcia, disse-lhes: Por que me tentais? Mostrai-me uma moeda. De quem tem a imagem e a inscrição? E, respondendo eles, disseram: De César. Disse-lhes então: Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus. E não puderam apanhá-lo em palavra alguma diante do povo; e, maravilhados da sua resposta, calaram-se.”

Podemos contextualizar esta passagem com a situação apresentada neste texto, pois vemos claramente que todos esperavam uma postura correta de Jesus (que não podia ser diferente), e mesmo vivendo em uma situação de opressão, como o pagamento de imposto ao império romano, Jesus afirma que devemos obedecer as leis estabelecidas e entregar o que é solicitado. Esta atitude de Jesus maravilhou as pessoas que estavam com ele, pois representava um comportamento correto e livre de corrupção, desta forma, enquanto cristãos, devemos aprender com esta lição e entregar o que é de devido aos donos, independente de como e quanto for. A palavra de Deus diz que a nossa justiça deve exceder em muito a dos escribas e a dos fariseus. Jesus afirma que não veio para revogar a Lei, mas sim para cumpri-la.

Acredito que com o surgimento da mídia virtual, as políticas de direitos autorais devem ser completamente alteradas, pois hoje, não se tem mais controle da utilização das obras, principalmente quando os arquivos estão na internet. Música, é um bom exemplo deste tipo de ação. Milhares e milhares de músicas circulam em sites para download, sem o consentimento dos autores das canções. A principal desculpa dos usuários é o alto valor das obras originais, bem como a situação financeira dos autores das obras. Mas isto de forma alguma justifica tais ações, afinal se a situação fosse invertida, é certo que o discurso seria completamente diferente, e lembrando da passagem de Lucas, devemos entregar a César o que é dele.

Existe uma parte do filme que fica bem claro, que os usuários de drogas são parceiros dos traficantes e consequentemente co-autores de todos os crimes que ocorrem em função destas práticas ilegais. Desta forma, será que quem assiste e dissemina materiais piratas, não são parceiros deste crime?

Que o Senhor perdoe nossos pecados e nos ajude a afastar das nossas transgressões!

Abraços

07
dez
07

Transformando Suor em Ouro

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logo.PNGO livro conta a trajetória do ex-jogador e atual treinador da seleção brasileira masculina de vôlei, além de suas estratégias para alcançar um caminho de grandes vitórias, sem deixar de apresentar também as dificuldades, desacertos e derrotas, afinal não existe apenas vitórias e acertos na vida de uma pessoa, mesmo que ela tenha sucesso e notoriedade em seu meio, como é o caso do treinador Bernardinho.

Da sua carreira como levantador na década de 80, que segundo ele foi medíocre por não desempenhar bem a função que ocupava, até as grande seqüência de vitórias que conquistou nos últimos tempos, vemos um árduo trabalho e a mesma vontade de vencer, independente da função que ocupava.

Adquirindo toda a disciplina que o esporte exige, Bernardinho seguiu sua careira como jogador, aprendendo e aproveitando ao máximo das oportunidades que surgiam para ele, por exemplo, quando estava no banco de reservas, foi aprendendo com os seus treinadores tudo o que podia, o que o ajudaria mais tarde em sua segunda carreira; além disso, trouxe para o esporte e principalmente para a gestão das equipes que trabalhou como treinador, os conceitos e teorias estudados na faculdade de economia que cursou, enquanto se desdobrava entre os treinos e os estudos.

Acredito que conseguir transpor os conceitos e teorias da economia para a gestão das equipes que trabalhava, foi um dos passos fundamentais para alcançar a posição que ocupa hoje, e principalmente conseguir compartilhar com outros administradores e empresários, suas estratégias e até mesmo suas próprias teorias; como a roda a excelência, que mais tarde sofreria alterações e passaria a ter uma nova escala de valores; em suas palestras.

O trabalho em equipe, e principalmente saber alocar corretamente cada recurso disponível, compactuam para otimização de qualquer trabalho, em qualquer área. Em uma equipe esportiva e em uma carreira pessoal, não seria diferente. Desta forma, Bernardinho possui uma equipe que trabalha nos junto a ele desenvolvendo, mesurando e qualificando todas as informações necessárias para que ele tome as decisões necessárias, tanto em quadra, como em sua própria vida. Na verdade, esta equipe funciona como uma espécie de mola propulsora tanto para o grupo em que se está desenvolvendo este trabalho, como na carreira do treinador.

De qualquer forma, não podemos descartar a perseverança e a grande vontade de vencer e aprender que o “personagem” Bernardinho possui, o tornando um workholic de marca maior. 

A leitura é leve, agradável e envolvente por tratar de um assunto que de certa forma envolve todos nós brasileiros.

Abraços

23
nov
07

Um Fósforo, uma Bala de Menta, uma Xícara de Café e um Jornal

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logo.PNGUm fósforo, uma bala de menta, uma xícara de café e um jornal: estes quatro elementos fazem parte de uma das melhores histórias sobre atendimento que conhecemos.

Um homem estava dirigindo há horas e, cansado da estrada, resolveu procurar um hotel ou uma pousada para descansar. Em poucos minutos, avistou um letreiro luminoso com o nome: Hotel Venetia.

Quando chegou à recepção, o hall do hotel estava iluminado com luz suave.

Atrás do balcão, uma moça de rosto alegre o saudou amavelmente: “-Bem-vindo ao Venetia!”

Três minutos após essa saudação, o hóspede já se encontrava confortavelmente instalado no seu quarto e impressionado com os procedimentos: tudo muito rápido e prático.

No quarto, uma discreta opulência; uma cama, impecavelmente limpa, uma lareira, um fósforo apropriado em posição perfeitamente alinhada sobre a lareira, para ser riscado. Era demais! Aquele homem que queria um quarto apenas para passar a noite, começou a pensar que estava com sorte.

Mudou de roupa para o jantar (a moça da recepção fizera o pedido no momento do registro). A refeição foi tão deliciosa, como tudo o que tinha experimentado, naquele local, até então. Assinou a conta e retornou para quarto. Fazia frio e ele estava ansioso pelo fogo da lareira.

Qual não foi a sua surpresa! Alguém havia se antecipado a ele, pois havia um lindo fogo crepitante na lareira. A cama estava preparada, os travesseiros arrumados e uma bala de menta sobre cada um.. Que noite agradável aquela! Na manhã seguinte, o hóspede acordou com um estranho borbulhar, vindo do banheiro. Saiu da cama para investigar. Simplesmente uma cafeteira ligada por um timer automático, estava preparando o seu café e, junto um cartão que dizia: “Sua marca predileta de café. Bom apetite!” Era mesmo! Como eles podiam saber desse detalhe?

De repente, lembrou-se: no jantar perguntaram qual a sua marca preferida de café. Em seguida, ele ouve um leve toque na porta. Ao abrir, havia um jornal. Mas, como pode?! É o meu jornal! Como eles adivinharam? Mais uma vez, lembrou-se de quando se registrou: a recepcionista Havia perguntado qual jornal ele preferia. O cliente deixou o hotel encantando. Feliz pela sorte de ter ficado num lugar tão acolhedor. Mas, o que esse hotel fizera mesmo de especial? Apenas ofereceram um fósforo, uma bala de menta, uma xícara de café e um jornal.

Nunca se falou tanto na relação empresa-cliente como nos dias de hoje. Milhões são gastos em planos mirabolantes de marketing e, no entanto, o cliente está cada vez mais insatisfeito, mais desconfiado.

Mudamos o layout das lojas, pintamos as prateleiras, trocamos as embalagens, mas esquecemos-nos das pessoas.

O valor das pequenas coisas conta, e muito. A valorização do relacionamento com o cliente. Fazer com que ele perceba que é um parceiro importante !!!

Lembrando que:

Esta mensagem vale também para nossas relações pessoais (trabalho, namoro, amizade, família, casamento) enfim pensar no outro como ser humano é sempre uma satisfação para quem doa e para quem recebe. Seremos muito mais felizes, pois a verdadeira felicidade está nos gestos mais simples de nosso dia-a-dia que na maioria das vezes passam desapercebidos.

Abraços

16
nov
07

Salvação

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logo.PNGPorque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens”. Tt 2:11

Salvação é uma palavra de profundo significado e de infinito alcance para nós cristãos. Em Efésios 6, quando Paulo descreve a armadura de Deus, ele descreve a salvação como um capacete (Ef 6:17), indicando a necessidade da conscientização deste termo e a importância de sua experiência e conhecimento.

Percebemos que em todo o Antigo Testamento, este tema é tratado através de diversas simbologias (Gn 3:15 e Is 53:4,5) com intuito de preparar todo o povo para a consumação do plano de salvação estabelecido por Deus e concretizada por Jesus.

A Salvação foi planejada por Deus Pai (Ap. 13:8 e I Pe. 1:18-20), consumada por Deus Filho (Jo 19:30 e Hb 5:9) e aplicada ao pecador pelo Espírito Santo (Jo 3:5; Tt. 3:5 e Rm 8:2), unicamente pela graça (Ef. 2:8). Através da nossa redenção em Cristo Jesus, obtemos reconciliação entre nós, Deus e os demais seres humanos; justificação (o preço do pecado já foi pago por Jesus); regeneração (ação do Espírito Santo em nós); santificação e glorificação (restauração da imagem inicial).

Salvação não significa apenas livramento da condenação do Inferno. Ela abrange todos os atos e processos redentores e transformadores da parte de Deus para com o homem e o mundo através de Jesus, o Redentor. Ela  atua em nosso passado (nos livrando da punição do pecado), presente (nos livrando do poder do pecado) e futuro (nos retirando da “presença” do pecado).

O conhecimento de Deus desenvolve a nossa fé, gerando arrependimento e comunhão com Deus, que nos levará a cumprir a vontade de Deus produzindo obras de amor. Desta forma, somos salvos para desfrutarmos do eterno amor do Pai por nós e principalmente para anunciarmos o Reino de justiça, paz e alegria a toda criatura.

Ser salvo é ser constantemente transformado e desenvolvido por Cristo e desejar ser  cada vez mais íntimo dEle e parecido com Ele. É abrir mão de nossos próprios planos e desejos cumprindo Seu chamado.

E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos”. Atos 4:12

Abraços

01
nov
07

Por Que Sou Cristão

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logo.PNG“Muitos anos atrás, um garoto solitário foi a uma pequena e escura capela em busca de Deus. Mais tarde, entregou a sua vida a Cristo. Essa acabou sendo a decisão mais importante de toda a sua vida. Se não fosse por Cristo — ele reflete — sua vida seria mais uma na lata de lixo das vidas perdidas e descartadas. Em vez disso, sua vida tem sido usada para conduzir muitos outros à nova vida e a um entendimento mais profundo daquele que deu a sua vida para que nós vivêssemos. Agora ele conta a sua história espiritual e dá as razões da sua mudança de vida, do seu primeiro passo de fé no caminho que tem seguido desde então. Para John Stott, não foi ele que encontrou Cristo, mas Cristo o encontrou. Ele tornou-se cristão não porque a fé cristã é atrativa, mas porque é verdadeira; não porque merecesse ser salvo, mas porque Cristo tomou os seus pecados — e os de cada um de nós — sobre si mesmo. “Por Que Sou Cristão” mostra que a resposta para o paradoxo existente no coração humano e a chave para a verdadeira liberdade e plenitude só podem ser encontradas em Cristo. E ele faz o maior de todos os convites a cada um de nós e espera pacientemente a nossa resposta.”

Imagine-se em um ambiente acadêmico, onde o ceticismo possui cadeira cativa e temos que explicar o inexplicável, ou provar a lógica do que não é lógico.

Acredito que é mais ou menos esta situação que nós universitário passamos diversas vezes, durante o período acadêmico. Como explicar para os doutores letrados e completamente céticos que Cristo é o próprio Deus, que Ele é verdadeiro, que o cristianismo é o caminho certo, sendo que muitas vezes, não encontramos lógica nos feitos de Deus ou não conseguimos expressar o que sentimos diante da presença dEle?

Jonh Stott, de maneira sublime, conseguiu simplificar e clarear o cristianismo de tal forma que é possível apresentar este livro ao mais ateu dos seres humanos, como também, ao mais cristão, que eles serão tremendamente tocados pelas verdades que estão contidas neste livro.  Suas explicações deixam claro a verdade do cristianismo e a pessoa de Jesus, bem como a necessidade de se achegar a Ele.

Lendo este livro, encontrei muitas respostas que em alguns momentos da vida não tive para explicar a minha fé. Respostas que estão descritas na própria Bíblia, mas que por displicência, ou falta de entendimento e/ou conhecimento não encontramos no memento certo.

“…e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós” 1 Pe 3:15

26
out
07

O Melhor Grupo de Jovens é o Meu!

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logo.PNGVocê já imaginou se você realmente acreditasse nisso?

Independente de sua posição lá dentro (líder, pastor, ministro de louvor ou dança) qual seria a sua atitude em relação ao seu grupo de jovens ou adolescentes se você acreditasse nisso?

Estava pensando a respeito disso nestes dias.Creio que nossa atitude em relação a nossa igreja/ministério influencia diretamente o como as outras pessoas enxergarão aquilo que fazemos.

Já participei de reuniões de adolescentes onde parecia que todos estavam lá obrigados (inclusive líderes e ministros de louvor)! Obviamente o resultado era horrível… Mas também já participei de reuniões onde todos estavam tão felizes de estar lá que nem mesmo a falta de qualidade musical dos ministros fazia diferença! Era o melhor lugar do mundo para se estar!

Entenda que os problemas sempre existirão, e alguns deles você não pode nem mesmo “resolver”. Porém você pode (e deve) mudar a sua atitude em relação aos “defeitos” do seu grupo de jovens/adolescentes.

É mais ou menos como aquela história de Josué e Calebe. Eles olharam para o “grupo de jovens” que Deus tinha para eles, e viram os mesmo gigantes que os outros caras tinham visto. Porém a atitude deles foi totalmente diferente dos outros caras! (Leia em Num. 13)

Se você realmente não gosta do grupo de jovens/adolescentes de sua igreja, tome uma atitude em relação a isso! Sirva ao líderes/pastores do ministério e faça o seu melhor para que o seu grupo de jovens/adolescentes seja o melhor grupo do mundo! Use a sua influência para construir e não para destruir…

Deus conta com você!

Por: Tody

Ministério Megafone

Comunidade Cristã Reviver

Visite: http://www.ministeriomegafone.com.br

19
out
07

Perseverança

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“se projetas alguma coisa, e ser-te-á firme, e a luz brilhará em teus caminhos”. Jó 22:28

logo.PNGMuitas vezes somos tentados a desistir dos nossos valores, projetos, conquistas e principalmente dos sonhos de Deus para nossa vida. Ao lermos a história de Jó, que mesmo passando por tudo o que já sabemos (doenças, miséria, desprezo, sofrimento, etc.), não desistiu e optou por não abrir mão do Senhor e prosseguir com Ele, independente das circunstâncias, temos um belo exemplo de conduta e perseverança.

Mesmo depois de ler várias vezes este livro, ainda fico admirado ao ver a perseverança deste homem que mesmo questionando a situação que passava, permaneceu com o Senhor, confiando em seu cuidado e zelo por sua vida. Hoje é muito comum ter Jó como exemplo de paciência, principalmente pelo que ele ouviu de seus amigos, mas tenho Jó como exemplo de força, e principalmente perseverança. Acredito que se passe por muito menos  do que ele passou, não teria suportado. Glória a Deus por este exemplo.

O mais citado exemplo bíblico de perseverança é Abraão, que passou um longo período de tempo aguardando o cumprimento das promessas do Senhor. Acredito que o exemplo de Abraão é mais próximo de nossas atitudes (enquanto ser humano), pois depois de receber a promessa que seria pai de muitas nações (Gn 12:2 e 13:16), tentou “encurtar o caminho”  tendo um filho com a serva de Sara, a Agar. Prosseguindo na história, vemos que não era este os planos do Senhor para Abraão (Gn 17:16, 19, 21), acredito inclusive que a passagem em Gn 17:1 é um “puxão de orelha” que o Senhor deu em Abraão.

A promessa do Senhor de fazer a descendência de Abraão prospera e incontável, implicaria em um início de no mínimo um filho, mas havia ali uma enorme dificuldade, uma vez que Sara era estéril (Gn 11:30), mas Deus não se limita as circunstâncias naturais. Podemos crer em suas promessas, por mais que pareçam impossíveis como no caso de Abraão. Não precisamos encurtar o caminho! Mas tenho que admitir que é isso é muito mais fácil na “teoria” do que na prática… (Ajuda-nos Senhor!)

Outro grande exemplo bíblico de perseverança é José, que após ter revelações em sonhos (Gn 37:5-9), passou por situações adversas, sendo inclusive jogado em uma cova por seus próprios irmãos (Gn 37:24) e depois foi vendido como escravo a mercadores (Gn 37:28). Neste instante, vemos que a situação não estava nada favorável a José. Ele poderia pensar que todos os seus sonhos não passaram de bobagens e ilusões, mas não foi o que aconteceu. Durante todo o momento de adversidade que José estava vivendo, o Senhor era com ele (Gn 39:2, 21), e com perseverança, José alcançou as promessas reveladas por sonho a ele (Gn 42:6).

Abraham Lincoln, é outro exemplo de perseverança, onde mesmo após perder diversas eleições para cargos políticos nos Estados Unidos, perseverou e prosseguiu sua jornada até que em 1861 foi eleito presidente da república americana, sob comentários maldosos e zombaria de muitos que pautando nas situações passadas, não acreditavam em sua capacidade e vitória, mas ao contrário, ele perseverou e acreditou que seria possível. Ele tomou a decisão de não acreditar no passado e sim olhar para o futuro.

Martin Luther King, também pode ser citado nesta lista, pois foi crendo em seu grande sonho que deu início a grande conquista da igualdade entre os cidadãos americanos sendo eles negros ou não.

Acredito que o exemplo mais contemporâneo e marcante de perseverança fica por conta de Gabriele Andersen-Scheiss (foto), a maratonista suíça que marcou a história dos jogos olímpicos de Los Angeles em 1984, não por ser a primeira colocada, ou quebrar recordes em sua categoria, mas  sim por não desistir, não se entregar e perseverar em busca do seu objetivo. Aos 39 anos, e coberta por uma desidratação e cansaço, Gabriele recusou auxílio médico e água, no final do trajeto, pois nesta época, qualquer ajuda desta maneira desclassificaria o atleta, e devido a sua idade, ela sabia que não teria outra oportunidade para competir em jogos olímpicos, então optou por não receber atendimento médico e até mesmo água durante a prova e prosseguiu cambaleando, toda torta até alcançar seu objetivo. Isso sim é perseverança!

Desejo alcançar os planos e sonhos de Deus para minha vida, mas muitas vezes sou levado a encurtar o caminho como fez Abraão, enterro as promessas de Deus nas covas que sou lançado, me canso de tentar, aceito ajuda e me deixo desclassificar da minha prova. Ah Senhor, ajuda-me… faz-me perseverar assim como Jó, José, enche-me da convicção de Abraão, da persistência de Abraham Lincoln, da confiança em Seus sonhos como Martin Luther King, dá-me a força e perseverança de Gabriele Andersen-Scheiss, pois o meu desejo é estar ao Seu lado sempre!

Abraços

11
out
07

Aceitando sua Missão: as obras de amor

aceitando-sua-missao.PNG

“Que nos salvou, e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos dos séculos” 2 Tm 1:9

logo.PNGO Senhor, com sua infinita bondade, nos proporcionou o privilégio de participar de sua obra através de nossas atividades, dons e ministérios.

Nossos dons produzem frutos na vida dos outros discípulos de Jesus. Os dons são para que aqueles que os têm ajudem os outros a desenvolverem em si mesmos seus dons. É para a edificação da igreja (I Pe 4:10). Antes de mais nada, servir a alguém, significa servir a Deus (Mt 25:40), multiplicando nossos talentos e tendo a certeza de que estamos contribuindo com alguém e levando Jesus até esta pessoa.

Pensar nos que precisam da nossa ajuda não é só uma obrigação, mas uma questão de obediência a um dos mandamentos de Deus que é o de amar o nosso próximo como a nós mesmos (Mt 22:39). Aquilo que gostaríamos que fizessem conosco, devemos da mesma maneira procurar fazê-lo ao nosso próximo, pois a vida é assim, colhemos aquilo que plantamos.

Ministério significa servir, sendo, na minha opinião, primeiramente a Deus, depois a Igreja (corpo de Cristo), e também ao mundo através do nosso testemunho. Não podemos confundir um ministério com um título dado as pessoas, pois um ministério é um serviço/função, já um título é algo pessoal. Servir não é tarefa somente de alguns. Toda pessoa é chamada a desempenhar algum serviço em favor do seu próximo. Cada um na sua função, procurando servir da melhor maneira.

A harmonia deve ser o fundamento de uma igreja orientada pelos princípios bíblicos, o que rejeita uma idéia de hierarquia, relacionada a um poder autoritário e sem propósito (Mc 10:42-45), assim toda função desempenhada na igreja tem o mesmo valor e importância, mesmo algumas sendo mais percebidas que outras.

Participar da obra do Senhor, servindo os nossos irmãos é a nossa função, pois como lemos em 2 Timóteo 1:9, somos salvos para levar a salvação aos outros, somos abençoados para abençoar outros, somos libertos para levar liberdade aos cativos (Is 61:1,2).

“Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas.” Ef 2:10

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Deus Mandou Matar?

deus-mandou-matar.PNG

logo.PNGHá continuidade ou não entre o conceito de guerra santa do Antigo Testamento e os princípios éticos do Novo Testamento? 

Servimos ao Senhor dos Exércitos ou ao Príncipe da Paz ? Ou Deus é ambos? 

De que maneira nossas ações deveriam refletir o caráter divino nestes tempos perigosos?

O atentado em 11 de setembro de 2001 chamou a atenção para a dura realidade da jihad. Entretanto, a guerra santa não é nova, nem é invenção do islamismo. O Antigo Testamento registra o genocídio cananeu em nome de Yahweh. Como harmonizar isto com os ensinos de Jesus que nos ordenam amar nossos inimigos e vencer o mal com o bem? Se nossa teologia gera seu fruto em nosso procedimento como cristãos, não podemos ignorar a questão da violência na Bíblia.

Escritos por quatro eruditos, os pontos de vista apresentados nesta obra provocante permitem que o leitor compare as perspectivas distintas acerca da guerra santa, do juízo divino e do uso da força bruta, a fim de chegar às suas próprias conclusões em relação ao que a Bíblia ensina. O desafio está feito!” * 

O livro “Deus Mandou Matar?: 4 Pontos de Vista Sobre o Genocídio Cananeu” contempla o dilema que muitos cristãos vivem, inclusive nos dias de hoje: – Como relacionar o Deus apresentado no Antigo Testamento (AT), com o Deus revelado no Novo Testamento (NT)?

Esta certamente é uma pergunta desconcertante que qualquer cristão pode enfrentar, e que devido os acontecimentos dos últimos tempos, se torna cada vez mais freqüente.

Admito que eu mesmo já passei por uma situação embaraçosa, quando um colega do serviço, em meio a um assunto sobre  terrorismo, questionou a diferença entre os atos terroristas e a máxima do novo testamento: “Olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé”Ex 21:24. Na ocasião, só me restou admitir que não tinha argumentos para esta observação, uma vez que nunca havia questionado, ou mesmo pensado sobre isso. Desde então passei a estudar o assunto, até que cheguei a este livro.

O sexto mandamento ordena: “Não matarás” Ex 20:13. Esta ordem foi revelada a Moisés pelo próprio Deus, desta forma, podemos interpretar esta ordem, como sendo Sua vontade para Seu povo. Mas ao prosseguirmos um pouco mais na história, lemos:“E o SENHOR teu Deus a dará na tua mão; e todo o homem que houver nela passarás ao fio da espada. Porém, as mulheres, e as crianças, e os animais; e tudo o que houver na cidade, todo o seu despojo, tomarás para ti; e comerás o despojo dos teus inimigos, que te deu o SENHOR teu Deus. Assim farás a todas as cidades que estiverem mui longe de ti, que não forem das cidades destas nações. Porém, das cidades destas nações, que o SENHOR teu Deus te dá em herança, nenhuma coisa que tem fôlego deixarás com vida. Antes destruí-las-ás totalmente: aos heteus, e aos amorreus, e aos cananeus, e aos perizeus, e aos heveus, e aos jebuseus, como te ordenou o SENHOR teu Deus.”Dt 20:13-17. A primeira vista, parece ser esta uma contradição ao mandamento entregue a Moisés, mas não devemos deixar de considerar que o amor de Deus para com o seu povo não se sobrepõe ao seu atributo de justiça (Sl 11:7). Cabe aqui, a pergunta feita por Bildade, um dos amigos de Jó: “Porventura perverteria Deus o direito? E perverteria o Todo-Poderoso a justiça?” Jó 8:3. Podemos considerar ainda a própria natureza do pecado, que é a morte (Rm 6:23).

Contudo, no versículo 11 do capítulo 33 do livro de Ezequiel, lemos a seguinte passagem: “Vivo eu, diz o Senhor DEUS, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho, e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos…”.Nela, vemos claramente que o Senhor não deseja a morte, nem mesmo dos ímpios, apesar de sentir profundo desgosto pelo pecado.

Lembrar do livro de Apocalipse, que pertence ao NT e foi escrito pelo apóstolo que soube interpretar da maneira mais amorosa a passagem de Jesus sobre a terra, na minha opinião, é o principal elo de ligação entre o AT e o NT. Deus é o mesmo ontem, hoje e eternamente (Hb 13:8).

A leitura é de fato muito atraente, não só por apresentar o assunto por 4 pontos de vista distintos, mas por permitir a discussão entre todos os autores, que após cada capítulo, escreve sua “réplica” ao capítulo apresentado.

É uma leitura muito interessante!

Leia abaixo, os trechos de maior destaque de cada autor e seu ponto de vista:

  • Descontinuidade  Radical

“Se o nosso Deus é semelhante a Cristo, podemos afirmar categoricamente que Deus não é destruidor. A morte não é parte da criação original de Deus, pois não mais haverá ‘morte nem tristeza, nem choro nem dor’ na nova criação (Ap 21:4). Deus não se envolve em violência, seja punitiva, seja redentora, seja sagrada. Violência e morte são conseqüências intrínsecas à violação da ordem criada por Deus. São obras de Satanás, pois este foi ‘homicida desde o princípio’ (Jo 8:44). Deus não utiliza a morte de maneira proativa, como instrumento de juízo, uma vez que a morte é um inimigo, o ‘último inimigo a ser destruído’ por Cristo (1 Co 15:20-28). Deus não faz acordo com o inimigo.” * p. 35

C. S. Cowles, professor de Bíblia e Teologia no Point Loma Nazarene University.

  • Descontinuidade Moderada

“Um fator de fundamental importância a ser considerado na análise sobre o problema da guerra de Javé, e sua seqüência natural no uso do herem ou genocídio, é a natureza de Deus, pois ele, segundo o texto sagrado, que o concebeu, incentivou, implementou e dela se beneficiou. Contudo, é impossível obter uma compreensão total dessa natureza, de modo que devemos nos concentrar com a síntese teológica de que Deus é Santo, correto inculpável e justo, mas também benigno misericordioso e pronto a perdoar. Esses traços exclusivos e evidentes do caráter de Deus coexistem mutuamente no registro bíblico sem uma solução humanamente inteligível. Portanto, o dilema moral e ético da guerra de Javé também deve permanecer sem uma explicação racionalmente satisfatória. O máximo que se pode dizer, correndo-se o risco de cair num jargão, é que, se Deus é tudo o que a Bíblia diz ser, então tudo o que ele faz deve ser bom – e inclui autorizar o genocídio.Contudo, deve-se prontamente reiterar que o genocídio sancionado pelas Escrituras Sagradas foi único quanto ao seu momento, lugar e circunstâncias.” * p. 104

Eugene H. Merrill, professor de Antigo Testamento no Dallas Theological Seminary.

  • Continuidade Escatológica

“A ordem divina de exterminar um inimigo reflete sua santidade e justiça, mas estas não podem ser entendidas sem a misericórdia, a graça e longanimidade do mesmo Deus. É de fundamental importância no ensino do NT esse confronto da santidade e da justiça com a misericórdia e a graça, expresso no sofrimento santo e inocente de Jesus em sua morte. Ao morrer, Ele suportou toda a ira da justiça de Deus no lugar da raça humana. Aqui está o Cordeiro, o sacrifício por todos que estão em inimizade contra Deus. O mundo permanece condenado sob a perfeita santidade e justiça de Deus. Foi para essa massa humana condenada que Deus enviou seu Filho para trazer resgate, vida e salvação a todos os que crêem. Desta forma, a justiça de Deus é transformada por meio de sua misericórdia.No Jesus escatológico, encontra-se a unidade entre o tempo e a eternidade e também a unidade entre os Testamentos.” * p. 149-150

Daniel L. Gard, professor de Teologia Exegética no Concordia Theological Seminary.

  • Continuidade Espiritual

“Muitos cristãos tem renegado o AT, afim de evitar o envolvimento com os atos sangrentos de Deus, encontrados naquelas páginas. Eles percebem uma grande diferença entre o Deus de Josué e Jesus Cristo, que ensinou a amar os inimigos e oferecer a outra face. Entretanto desprezar o AT é mera conveniência, e os que fazem isso ignoram o fato  de que o NT  se alicerça na revelação do AT, confirmando suas mensagens, explícita e implicitamente. Além do mais, como contataremos a seguir, o NT, em última análise é igualmente sangrento. Não é admissível que simplesmente separemos o AT do cânon das Escrituras e moldemos  o Deus que adoramos de acordo com o que pensamos ser aceitável” * p. 169

Tremper Longman III, professor de Antigo Testamento no Westmont College.

Veja algumas opiniões publicadas no site da editora: 

“A prática do que denominamos ‘limpeza étnica’ está presente na origem das etnias como grupos socializados, e a religião tem sido sua maior motivação há milênios. A abordagem específica dos autores sobre o tema possibilita ao leitor o conhecimento bíblico e acesso aos segmentos da Antropologia e da Sociologia. É importante destacar nesta obra que a chamada ‘guerra santa’ não terminou com o Antigo Testamento e que os atos em nome de Deus ainda permeiam o imaginário religioso de vários povos.” **Reginaldo Borges, doutor em Missões Urbanas pela Faculdade Teológica Sul-Americana de Londrina (PR). Antropólogo pela Universidade Federal de Pernambuco e professor de Antropologia e Sociologia no Seminário Presbiteriano do Norte, Recife (PE).

“Esta é mais uma valiosa obra que propicia o debate teológico sobre um tema bastante curioso e polêmico. Certamente enriquecerá a leitura de todos aqueles que queiram entender melhor o tema e sua diversidade de interpretações à luz das Sagradas Escrituras.” **Cláudio José Araújo da Silva, mestre em Teologia Bíblica pelo Seminário Batista Equatorial em Belém (PA). Coordenador da Pós-Graduação da Faculdade de Teologia Hokemah, São Luís (MA).

“Muitos já se sentiram intrigados ao lerem as Sagradas Escrituras e depararem com as ordens de Deus para total destruição de povos, incluindo homens, mulheres e crianças. Esta obra apresenta alguns pontos de vista sobre esses textos, respondendo ao anseio de uma posição cristã a respeito de assuntos atuais como guerra santa, terrorismo e o atentado de 11 de setembro. Um material muito rico para pesquisa e Educação Teológica.” **Marco Antonio Almeida, pastor titular da Igreja do Nazareno Ebenézer, Campinas (SP). Formado em Psicanálise pela Sociedade Psicanalítica Ortodoxa do Brasil. Mestrando em Ciências da Religião, com ênfase na Missão da Igreja, pela Faculdade Teológica Nazarena.

“Esta obra leva-nos a refletir sobre o Deus do Antigo Testamento e a compará-lo com o Deus do Novo Testamento. Os autores nos fazem entender que o genocídio cananeu é a imagem mais concreta da guerra santa que atingirá seu ápice no juízo final, quando a vitória de Jesus, conquistada no Calvário e ratificada com a ressurreição, será efetivada de uma vez por todas.” **Cleodon Amaral de Lima, mestre em Teologia Dogmática, com Concentração em Estudos Bíblicos, pela Pontifícia Universidade de Teologia Nossa Senhora da Assunção (SP). Professor de Teologia Bíblica pela Tv Século 21, Valinhos (SP).

*GRENZ, Stanley.et al. Deus Mandou Matar?: 4 pontos de vista sobre o genocídio cananeu. Tradução de Jamil Abdalla Filho. São Paulo: Vida, 2006. 215 p. Título original: Show them no mercy: four views on God and Canaanite genocide. 

** DEUS MANDOU MATAR?. Vida Acadêmica, São Paulo. Seção Eu Recomendo. Disponível em: <http://www.vidaacademica.net/V1/content.asp?id_conteudo=312>. Acesso em: 01 out. 2007.




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